Não é de hoje que a violência infantil assombra o Brasil. Só em 2014 houveram 91342 violações dos direitos infantis, em 2015 o número de denúncias de violência sexual foi 17,5 mil, quase 50 por dia durante todo o ano. Os números são alarmantes, assim como as consequências dessas agressões. Além de fazer mal para a criança a violência, seja ela física, verbal ou sexual, que muitas vezes acontece dentro da própria casa, pode também afetar na formação do caráter dela, sem contar que as sequelas psicológicas podem ser profundas a ponto de que elas precisem, não só de acompanhamento profissional por um curto período e sim, por boa parte da vida. As crianças e adolescentes são prioridades para o Estado, para a sociedade e para a própria família, já que são pessoas em desenvolvimento e processo de formação. É por isso que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) diz que "é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à dignidade, ao respeito à liberdade, além de colocá-los a salvo de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão". Portanto, medidas devem ser tomadas pra que as leis do ECA sejam de fato cumpridas, por exemplo, propagandas em grandes emissoras de TV e publicidade como cartazes em postos de saúde, feitas pelo governo, sobre essas agressões, precisam acontecer para sensibilizar os ouvintes e ensiná-los a identificar crianças que sofrem constantemente com essas violências e em seguida ajudá-las nas denúncias para que os agressores sejam punidos. Dessa forma, com a colaboração de todas as partes, será possível uma sociedade com mais integridade.