Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Alternativas de combate à violência infantil no Brasil

Redação enviada em 01/05/2017

A ONU, em 1959, aprovou a Declaração Universal dos Direitos das Crianças, apontando uma série de normas a serem seguidas por todas as nações. Contudo, na contemporaneidade brasileira, o direito à proteção e segurança, garantido nesse documento, não é um fato concreto e jovens ainda sofrem com a violência. Diante disso, convém analisar a questão e suas problemáticas. Cabe apontar, em primeiro plano, que a violência já se insere na vida de muitas crianças, com mais de 90 mil atendimentos registrados, em 2014, pelo Ministério da Saúde. Nesse sentido, é comum os casos de agressões sexuais, físicas, psicológicas, além da negligência e, também, do trabalho infantil. Sob esse viés, acontecimentos assim atingem o jovem gerando transtornos psíquicos, que podem culminar em adultos violentos replicadores dessas práticas. Desse modo, é evidente a gravidade da situação e a necessidade de ser corrigida. Todavia, existem percalços que permitem a continuidade desses tipos de violência. Nessa perspectiva, podem ser observados como problemas a dificuldade de identificar e denunciar a agressão, já que a maioria ocorre no ambiente doméstico, e também a assistência que, apesar de existir, possui falhas. Além disso, a mídia não retrata o tema da maneira e proporção que deveria. Dessa forma, intervenções são necessárias, uma vez que, para o sociólogo Durkheim, a sociedade é como um “corpo biológico” com partes interagindo. Assim, qualquer desequilíbrio, como o ocorrido com essas crianças, é maléfico a todo o “organismo”. Fica claro, portanto, que a problemática existe e vários indivíduos convivem com a violência durante a infância. Assim, as escolas, junto aos conselhos tutelares, devem capacitar professores e alunos, por meio de oficinas, ensinando formas de identificar possíveis casos de agressão doméstica, para facilitar a detecção e denúncia. É fundamental, também, a presença de psicólogos, no intuito de dar toda a assistência necessária desde o início. O Estado, por sua vez, no papel do legislativo, precisa enrijecer as penas para crimes contra crianças, direcionando recursos para construção de centros com especialistas que possam tratar possíveis danos psíquicos nas vítimas. A mídia pode, também, abordar a temática em novelas e programas, levando a discussão à grande massa. Tudo isso, a fim de garantir o que foi declarado como direito.