A violência infantil ainda é algo presente em nosso cotidiano. Os casos de abusos de crianças mostrado pela mídia, somados a outras ocorrências desse gênero que permanecem desconhecidas, são a prova disso. Tal cenários, são reflexos da cultura patriarcal e escravista, que o Brasil ainda não parece preparado para abandonar. No período escravocrata, agressões eram uma ferramenta comum, sendo usada sobre o pretexto de que era necessária a educação e obediência aos seus superiores. Na sociedade atual a violência acaba sendo usada sobre o mesmo pretexto, porém os alvos são diferentes, as crianças. Muitos pais consideram castigos físicos como o único ato de correção, no entanto vale lembrar que a educação é a base de tudo, e com ela não há a necessidade de atos violentos, como diz Pitágoras, "Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens". Entretanto o conceito de violência não se prende somente a algo físico, ele abrange também qualquer forma de intimidar outra pessoa ou ser vivo. Assim, agressões sexuais e psicológicas também são formas de afetar nossos jovens. Esses atos são frutos da ideia de que as crianças devem ser submissas e oprimidas, pois segundo esse pensamento, elas não são consideradas pessoas ainda. Esse raciocínio colabora com o aumento de vários problemas, como a dificuldade do aprendizado, desenvolvimento de complexos e obstáculo na construção de relações sociais. Com a violência infantil ainda tão presente em nossa sociedade, é importante que atitudes sejam tomadas. Desse modo, é preciso que as escolas em parceria com a mídia, promovam a conscientização através de palestras que ajudem as crianças e jovens a identificar os sinais de abuso e buscar auxílio caso necessário. Ademais, cabe ao governo a criação de novas medidas de proteção às vítimas e fortalecimento daquelas já existentes. Deste modo, a violência infantil poderá ser melhor combatida.