Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Alternativas de combate à violência infantil no Brasil

Redação enviada em 30/04/2017

“Nada que uns tapinhas não resolvam!” Tanto a fala quanto a prática, ainda são usadas pelos adultos nos dias de hoje para corrigir atitudes erradas das crianças, devem ser totalmente banidas, pois, causam uma falsa sensação da solução de problemas para quem executa, mas ressoam de forma assustadora para ouvintes mais sensatos, que as repudiam. Porque além de ser um método obsoleto e comprovadamente ineficaz de correção, pode gerar futuros transtornos mentais e abrir precedentes para agressões mais severas, inclusive tortura. Efetuar denúncias para os órgãos de proteção ao presenciar agressão física, que é a forma de violência infantil mais comum e a mais fácil de ser identificada é uma maneira de inibir ação dos agressores. Mas há também, como violentar uma criança psicologicamente através de ameaças, chantagens, comparações e “bullyng”, que consiste em chacotas e apelidos continuamente até o trauma. E por último, e considerado o mais grave e mais danoso à dignidade humana está a violência sexual infantil. Esses necessitam o engajamento de toda a sociedade, inclusive do poder legislativo editando leis mais rigorosas e procedimentos mais céleres e rígidos na punição dos envolvidos. Ações mais ostensivas dos órgãos de segurança pública e dos conselhos tutelares impediriam ataques à integridade de uma criança em ambientes institucionais, isto é, que ocorrem dentro de escolas, creches, hospitais e outros ambientes públicos. No entanto, a maioria dos casos acontecem dentro de casa no ambiente familiar, inclusive quando envolve abuso sexual, onde geralmente o autor é uma pessoa que conhece e tem ligação direta com a vítima. As marcas causadas por tais práticas são indeléveis no corpo e na mente de quem é violentado na infância, por isso são necessários, a prevenção e o combate contínuos e cada vez mais rígidos, consistentes em políticas públicas específicas em todas as esferas de governo, ações ostensivas dos órgãos de segurança pública com acompanhamento dos conselhos tutelares dos municípios, criação de leis que permitam procedimento sumário na punição dos envolvidos, criação e ampliação de áreas do poder judiciários especializadas e um envolvimento maior da comunidade em geral, criando comissões em parceria com o poder público com o intuito de debater o assunto, esclarecer e orientar as famílias, estimulando outras formas para educação dos filhos e denúncia dos abusos aos órgãos de proteção à criança.