Segundo a teoria da tábula rasa de Locke, os seres humanos nascem e tem suas características esculpidas partir de seus sentidos de experiência. A infância está entre as fases mais importantes da vida, e as experiências proporcionadas a ela eclodirão em um adulto. Infelizmente, no cenário contemporâneo ainda acontecem cenas de violência a crianças. Destarte, poder-se-ia dizer que, no Brasil, sem distinção de classe social, há um alto índice de violência infantil. Geralmente, as agressões se dão pela insatisfação dos responsáveis com as ações das crianças, ou por se tornar válvula de escape para os problemas, descontando seu descontentamento com a vida em crianças indefesas, um ato de covardia. Contudo, os problemas e motivos vão além, anualmente, milhares de crianças são abusadas sexualmente no Brasil, por familiares ou desconhecidos, que na pureza de uma criança, de forma escrúpula, extraem seus prazeres. Como efeito, crianças abusadas ou violentadas, podem carregar arraigada consigo, durante toda a vida, a sequela desses marcantes momentos, surtindo efeitos psicológicos, como a depressão e o aumento da rebelação dessas vitimas quando jovens, demonstrando a reflexão dos atos sofridos no passado. No entanto, como parte importante da educação e da criação da personalidade de uma criança está o papel da família na correção dos ato errados, porém, sem uso de violência, através de pequenos castigos e conversas, que irão auxiliar no processo de compreensão de certo e errado por parte da criança, auxiliando na formação de carater das crianças. Como conclusão, pode-se salientar que a violência infantil é algo que merece plena atenção e reconhecimento. A religião faz parte da vida da maior parte da população mundial, e pode ressaltar sobre o tema com seus fiéis a partir das autoridades religiosas, com mensagens internacionais com a ajuda das mídias sociais. As escolas devem também manter um contato mais próximo com as crianças, através de leis, que obriguem a contratação de psicólogos para ter acesso à informação com os alunos, através da conversa, que facilita a passagem, de forma sigilosa, das informações para a polícia.