As crianças precisam de exímios cuidados, uma vez que são o futuro da humanidade. Em contrapartida, a violência infantil é um problema recorrente desde os primórdios da sociedade, podendo ser física, sexual, ou psicológica. Diante disso, há dois fatores que não devem ser negligenciados, como os pais que veem na brutalidade um meio de educar os filhos, e a insegurança sentida pelas crianças, que as impede de denunciarem. Em primeira análise, cabe pontuar que ao violentarem, os pais, ao invés de educarem, estão machucando tanto fisicamente quanto psicologicamente os filhos, além de incitarem um sentimento de hostilidade no ambiente familiar, que provavelmente vai refletir em uma criança com práticas agressivas. É possível notar isso na época da escravidão, onde pessoas que sofriam pelas ações de outras, se rebelavam, e eram marcadas por sofrimentos e momentos irreparáveis. Ademais, convém frisar que a agressão infantil perpetua-se porque, por não receberem um amparo social, as crianças dificilmente se sentirão seguras para delatar os maus-tratos, com medo de que os agressores descubram e que elas sofram mais. Essas precisam de pessoas confiáveis para extravasarem seus medos, e assim, fazer com que tal mazela seja pressentida e evitada. A violência não é força, mas fraqueza, nem nunca poderá ser criadora de coisa alguma, apenas destruidora. Logo, faz-se necessário providências para refrear a problemática. É imprescindível que todos os pais sejam conscientizados sobre os efeitos da agressão ao tentarem educar os filhos, através de cursos criados pelo Governo onde sejam abordados temas como: "O que a violência pode causar numa criança.". Além disso, é essencial que o MEC exija serviços sociais nas escolas, e que todos os alunos sejam obrigados a comparecer à sessões individuais, onde serão encorajados a contar coisas que lhes afligem. Dessa forma, poderá se afirmar que a pátria oferece mecanismos exitosos visando o fim desse problema que atinge todo o mundo.