Título da redação:

O labirinto do medo

Tema de redação: Alternativas de combate à violência infantil no Brasil

Redação enviada em 04/05/2017

Lavoisier, um dia falou: “ Na natureza, nada se perde, nada se cria, tudo se transforma com o passar do tempo”. Porém, mesmo com o tempo, práticas de violência ainda persistem em nossa sociedade contra diversos grupos, dentre esses estão as crianças e os adolescentes. Esses menores se veem reféns muitas vezes das diversas formam de violência que sofrem. Logo, isso deve ser combatido para que não sejam produzidos adultos problemáticos no futuro. É necessário perceber, que a história está em livros para não somente termos conhecimento dela, mas também para aprendermos com ela. O maior exemplo de que a violência física e psicológica contra o menor não leva a lugar nenhum, foi o modo como a sociedade espartana criava seus filhos. Pois, a violência contra esse grupo acontecia de modo assustador e no futuro essas crianças se mostravam adultos problemáticas e violentos, dando assim continuidade a esse tipo de criação, agora com seus filhos, e persistindo com esse problema. Cabe porém lembrar, que a além da violência física e psicologia, ainda temos que se preocupar também, com a que mais deixa marcas na vida dos menores, a violência sexual, que na maioria maciça dos casos ocorre dentro da própria casa e praticado por familiares, porém isso é inaceitável. Em segundo plano, é essencial lembrar, que as violências cometidas em seus diversos tipos são maquiadas pela falta de um aparato que dê a sustentação necessária para que a criança exponha a situação a qual está passando. Se por um lado o Poder Legislativo ajuda no combate da violência contra esse grupo, com a criação de leis para proteção do menor, mas esbarra na ineficiência da aplicação da lei. Por outro lado, aquele que pratica a violência, oprime a criança com ameaças, e ela se vê num labirinto sem saída. Sendo assim, a denúncia contra o agressor se torna muitas vezes impossível de ser feita, devido a esse problema que o menor de idade possui, o medo. Vendo sob essa ótica, a participação da escola, de Assistentes Sociais, do Governo e da própria família fica limitada para tentar alguma mudança nessa situação. Fica claro, portanto, que a violência contra as crianças e adolescentes deve ser combatida, mas para isso é necessário que esse grupo encontre uma saída para esse seu labirinto do medo e opressão. Sendo assim, a criança deve encontrar esse escape em uma forte parceria da escola com os Assistentes Sociais, junto com o aparato policial, promovendo campanhas para que esses menores fiquem sensibilizados e dessa forma fazer a denúncia da violência que estão sofrendo e que o medo de retaliação por parte dos agressores, passe agora a não mais existir, pois ele está circundado de uma boa sustentação.