Tornou-se comum no Brasil o debate sobre violência no meio social e não fica de fora a violência infantil. Apesar de estar presente na sociedade há muito tempo, é inadmissível que num país que luta por um futuro melhor ainda exista casos bárbaros de violência ao público pueril. Graciliano Ramos, em sua obra "Vidas Secas" expressa a violência sofrida pelos dois filho do personagem principal, Fabiano. Cascudos e xingamentos compõem não só o cotidiano dos personagens da obra, mas também encontra-se presente no dia-a-dia das crianças do século XXI. Prova disso são as denúncias recebidas todos os dias pelos órgãos de defesa infantil. Torna-se notório, então, que as consequências desse processo pode se voltar contra a própria sociedade que adota medidas pacíficas ao não denunciar. Pela universalidade das leis de Newton, pode -se concluir que toda ação gera uma reação. Embora o físico inglês tenha feito a afirmação se voltando à natureza, pode-se determinar que a ação da sociedade a uma criança gera uma reação contra si mesma. Dessa forma, é comum vermos que jovens que vivem à margem do meio social cometendo crimes como roubos, sequestros e homicídios já foram vítimas de violências físicas, verbais e psicológicas. Ante o exposto, fica claro , portanto, a necessidade da intervenção do Governo e do Ministério da Educação. Em primeiro lugar, ao Governo deve disponibilizar meios práticos de denúncias anônimas como sites e disque denúncias. Além disso, deve-se aplicar a coercitividade sobre os acusados como serviços comunitários obrigatórios. Em adição , o Ministério da Educação de oferecer cursos de capacitação aos professores a fim de diagnosticar as agressões sofridas pelos alunos através de seu comportamento. Desse modo, poderemos mudar a história literária e social sobre a violência infantil no Brasil.