Segundo o psicólogo Albert Bandura em experimentos envolvendo adultos e crianças agredindo um João bobo; crianças tendem a imitar atitudes de pessoas desconhecidas, mas ao envolver um parente ocorre identificação de conduta. Desta forma, valores são moldados sobre influência de modelos replicadores e para acabar com as agressões no núcleo familiar é necessário combater a cultura de disciplina envolvendo ataques físicos e psicológicos. A agressão instrumental usada por pais que pretendem educar seus filhos é uma forma ultrapassada de se conquistar respeito, de modo que, ocasionara variações negativas no desenvolvimento emocional das crianças. Marcas que são propicias a torna-los jovens compensadores de um ciclo comportamental vicioso, negando a submissão aos pais, os quais não terão o retorno de educação almejada. Através de dados de 2014, a maioria das violações são cometidas no próprio conjunto familiar; podendo ser justificadas pelo acumulo de frustrações no âmbito social em que se é inserido. Havendo necessidade de acompanhamento psicológico adequado, tratamento atado ao SUS que na última década não conseguiu cumprir com o plano de atenção psicossocial (CAPS). A violência infantil é resultado do processo de formação pessoal, portanto deve ser combatida por meio da tríplice formação social (família, escola, politica) em que a própria família tem o dever de educar a criança com respeito aos limites de aprendizagem e cabe a escola transmitir o conhecimento necessário de como denunciar as violações sofridas, para que no meio político, leis julguem as condutas de pais mal influenciadores, fazendo com que o caráter fenótipo ultrapasse o horizonte de eventos, garantindo uma infância saudável.