Título da redação:

Educar para não apanhar

Tema de redação: Alternativas de combate à violência infantil no Brasil

Redação enviada em 05/05/2017

A frase “eu apanhava e não cresci traumatizado” é repetida por milhares de adultos em pleno século XXI. O que estes não percebem é a gravidade da situação atual enfrentada por boa parte das crianças no Brasil e em todo o mundo, causadas, em parte, pelas transformações sociais nesse último século: responsáveis cada vez mais ausentes, pelo excesso de trabalho; aumento do estresse; e a queda na interação familiar. Sendo fundamental o uso da educação para o combate a pensamento retrogrado que leva ao abuso infantil. Dessa maneira, o principal objetivo da educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram (Jean Paiget). Assim, a formação psicológica dos “novos pais” é essencial para o combate a violência. A utilização dos grandes veículos de comunicação em massa deve ser o principal elemento para se disseminar tais princípios e ideologias. E como a população brasileira é heterogênea o uso de uma linguagem simples e de fácil compreensão é fundamental. No mesmo contexto, deve-se utilizar as redes sociais para atingir a população mais jovem, que passa boa parte do dia conectada, realizando parecerias com as celebridades “teens” aumentando exponencialmente o alcance das publicações. A criação de fóruns de discussão mediados por especialistas no assunto é primordial, canais abertos que garantam o sigilo dos participantes, estimularão a integração, aumentando a participação e atingindo todos os cantos do país. De maneira semelhante como ocorre no Programa Altas Horas: onde uma especialista responde às perguntas da plateia sobre diversos assuntos. Portanto, o caminho é educar para combater os abusos, deixando claro que não há justifica plausível para o sofrimento de uma criança, seja ele físico ou psicológico, e disponibilizando canais de comunicação tanto para denúncias, como o disque 100, quanto para auxilio dos pequenos. Reformas na legislação também devem fazer parte do processo garantindo assim que as crianças não sofram ainda mais com as etapas do processo de investigação. Deixando claro à nação brasileira que todos são corresponsáveis pela criação de um futuro digno e feliz das nossas crianças.