Título da redação:

Difusão da Pedagogia no Brasil

Tema de redação: Alternativas de combate à violência infantil no Brasil

Redação enviada em 02/05/2017

Ao se fazer uma análise da sociedade brasileira, nota-se que a violência infantil está presente em várias famílias, causando problemas na vida privada, na capacidade de aprendizado e em relações interpessoais dos jovens que sofrem esse tipo de agressão. No que diz respeito às origens dessa prática, pode-se dizer que deriva da concepção popular de que a punição física é eficiente e da falta de eventos financiados pelo Estado que discutam essa eficiência. Segundo dados fornecidos pela S.I.N.A.N ( Sistema de Informação de Agravos e Notificação), ao menos 97.976 casos de violência infantil foram registrados somente em 2014. Tal fato evidencia a crença comum de que formas de punição física são medidas benéficas e válidas como forma de instrução, sendo então necessárias para a educação de crianças e adolescentes. No entanto, tais práticas causam malefícios à saúde e transtornos psicológicos nas vítimas, levando a futuros casos de depressão. É inegável, portanto, a necessidade da difusão de práticas educativas que auxiliem os pais a instruírem seus filhos sem lhe causar danos físicos e morais. Sob tal enfoque, é explícita a deficiência do Governo em levar conhecimento à população sobre estudos feitos em pedagogia, em vista da reforma e aperfeiçoamento das técnicas disciplinares vigentes no país. A elaboração de estratégias que visem a melhoria dessas técnicas contribui para melhorar a qualidade de vida dos jovens e, consequentemente, a redução dos quadros de violência e depressão. Compreende-se, portanto, que medidas são necessárias para resolver o impasse. Em vista do que foi mencionado, o M.E.C ( Ministério da Educação e Cultura) deve realizar palestras ministradas por professores, psicólogos e pedagogos que tratem acerca da questão da violência infantil, apresentando informações à comunidade sobre estudos recentes que contribuam para a melhoria do cenário familiar e na vida das crianças brasileiras. Além disso, o Governo Federal deve contratar profissionais da saúde que colaborem na recuperação de vítimas fisicamente e mentalmente afetadas, visando a resolução definitiva dos problemas relacionados a tais práticas.