Foi na Constituição Federal de 1988, nos quais foram adquiridos os primeiros direitos a infância e a juventude. Havendo muitas variáveis da violência contra a criança, nota-se que a maioria dos casos reportados vem de dentro do ciclo familiar. Em uma sociedade marcada pela violência infantil, a punição física ou psicológica é tida como uma forma de educar. Segundo pesquisas, diariamente cerca de 350 crianças são vítimas de violência doméstica no Brasil, sob este enfoque temos os tipos de violência sofrida que podemos numera-las em três: física, psicológica e sexual. Na maioria das vezes uma torna-se consequência da outra, influenciando diretamente na personalidade da criança e na forma como ela interage frente a sociedade. O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), criado em 1990, afirma que: "toda a criança e adolescente de até 18 anos é de responsabilidade do Estado e da sociedade", frente a isso temos a forma como o meio social age para com a violência infantil, em que muitas vezes não à proporciona seus direitos básicos (saúde, educação, moradia e alimentação). No entanto, mesmo já havendo leis federais que respaldam os direitos infantis e que propõe campanhas e acompanhamento necessário para lidar com tais casos dentro das escolas, ainda é necessário uma melhora em que a sociedade irá agir paralelamente ao Estado promovendo denúncias. Juntamente a isso, a participação da mídia na desconstrução da cultura de violência existente no Brasil. E como dito por Pitágoras: "educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos", que possamos reconhecer que a verdadeira educação não provém da violência.