Título da redação:

Da infância fez-se o trauma.

Tema de redação: Alternativas de combate à violência infantil no Brasil

Redação enviada em 30/04/2017

Com o advento da revolução industrial, as crianças passaram a ser exploradas nas fábricas, sendo submetidas a todos os tipos de abuso. Hodiernamente, embora a realidade tenha se alterado, os infantes ainda sofrem inúmeras formas de abuso, porém, agora fora das fábricas e dentro de casa. Nessa sequência, é preciso pensar a respeito das alternativas de combate à violência infantil no Brasil, como a modificação do pensamento social, além da implementação de políticas protetoras e campanhas de incentivo à denúncia. Em primeiro plano, é lícito considerar que é urgente uma alteração do pensamento coletivo a respeito da violência infantil. Nesse sentido, é necessário modificar a crença vigente de que agressão faz parte do processo educacional, quando na realidade apenas acarreta inúmeros transtornos de ordem psicológica que certamente afetarão o desenvolvimento saudável da criança. Em vista disso, uma das alternativas para combater essa problemática é modificando o pensamento social conforme o físico alemão Albert Einstein sabiamente já postulou: “A menos que modifiquemos a nossa maneira de pensar, não seremos capazes de resolver os problemas causados pela forma como nos acostumamos a ver o mundo”. Em uma segunda perspectiva, é válido o fortalecimento de políticas protetoras, além de campanhas que incentivem a denúncia. Nesse segmento, muitas vezes os infantes não denunciam por medo de serem castigados ou até mesmo pela falta de compreensão a respeito do assunto, nem chegando à percepção do abuso. Por conseguinte, é fundamental dar assistência e proteção às pequenas vítimas para dar a elas a segurança necessária para denunciar, além de mostrá-las a importância da denúncia como forma de libertação desse mal e, dessa forma, reduzir as estatísticas assombrosas desse tipo de violência no Brasil. Está claro, portanto, a necessidade de encontrar alternativas de combate à violência infantil no Brasil. Diante disso, cabe ao governo a criação de novas medidas de proteção às vítimas e fortalecimento daquelas já existentes. Ademais, cabe à mídia a organização de campanhas que esclareçam as formas de violência às quais a criança pode estar submetida, além de incentivar a denúncia e apresentar às famílias formas de educação eficientes que não incluam a violência e, assim, alterar o pensamento vigente. Deste modo, será possível que da infância faça-se o riso, apenas.