Título da redação:

coisificação infanto juvenil

Tema de redação: Alternativas de combate à violência infantil no Brasil

Redação enviada em 30/04/2017

Para a OMS, a violência contra a criança e o adolescente apresenta-se como um fenômeno social e cultural de grande relevância por se tratar de pessoas em condição de desenvolvimento. Logo, essa prática cometida por pais, parentes, instituições e outras pessoas pode causar danos físicos, sexuais, psicológicos, emocionais e implica a coisificação infanto-juvenil. As agressões físicas praticadas contra menores no país ocorrem principalmente no âmbito intrafamiliar independentemente de classe social. Outrossim, as políticas públicas não contemplam igualitariamente as regiões brasileiras. Na sociedade moderna, crianças e adolescentes se tornam sujeitos de direito e reconhecidos como portadores de cidadania. No entanto, muitos estão submetidos à fome. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou a região Nordestina como a maior expressão de violência estrutural contra os jovens e infantis. Nesse caso, a renda familiar consiste em até meio salário mínimo per capita e, consequentemente, constata-se uma precária condição educacional, de falta de profissionalização. Portanto, a desigualdade social implica uma precariedade de projeto de vida e evasão escolar. A violência intrafamiliar ocorre devido a diversos fatores complexos tais como individuais, interpessoais, sociais, culturais e ambientais em silêncio alegado por direito à privacidade. No entanto, na maioria dos casos, pais que maltratam seus filhos sofreram agressões na tenra idade e repetem tal comportamento. Desse modo, provavelmente, essa problemática irá seguir ininterruptamente como comportamento aprendido. A violência implica uma sociedade marcada e esse padrão cultural pode ser naturalizado quando as instituições e sociedade não atuam para reverter tal paradigma. O Legislativo deveria aprovar a bolsa formação, incentivo financeiro para que os jovens busquem uma formação profissional. Além disso, os legisladores deveriam criar bônus fiscal para que empresas e bancos contratem jovens aprendizes. Ademais, o executivo poderia criar centros de saúde especializados em problemas relacionados a crianças e adolescentes. Adiante, os professores e pediatras devem notificar os possíveis casos de violência infanto-juvenil constatados durante a atividade profissional.