Título da redação:

Alternativas de combate à violência infantil

Tema de redação: Alternativas de combate à violência infantil no Brasil

Redação enviada em 03/05/2017

A violência contra as crianças pode se dar de três maneiras, a física, a psicológica e a sexual, sendo esta última a mais perversa de todas, tendo em vista que a criança não sabe o que está acontecendo, sente dor e, normalmente, é também ameaçada pelo agressor para não contar a ninguém, sem contar que uma das coisas que mais podem machucá-las é o fato de terem como agressores, em diversos casos, parentes próximos. Este tipo de violência surge em uma sociedade doente, perversa, e por que não machista, incapaz de ver no outro alguém como si próprio e ver uma criança como alguém carente de tutela para atingir uma cidadania plena. Já as violências físicas e psicológicas – estas caracterizadas por abusos de autoridade, ameaças, xingamentos, entre outros – podem ter como origem o despreparo dos pais para a criação dos filhos, a ausência deles ou mesmo vícios como álcool, a cultura da punição com castigos físicos e ameaças, entre outros. Como consequência, além dos danos físicos e psicológicos para as crianças, muitas delas tornam-se violentas e descontarão tanto na sociedade como em seus futuros filhos, como podemos observar nos bairros mais pobres, onde os índices de violência contra a criança são maiores e os de violência de um modo geral são altos também. As alternativas de combate à violência infantil, portanto, começam com ensino de planejamento familiar no colegial – tendo em vista que filhos não desejados podem desencadear as condições citadas para se ter violência doméstica – a partir de incentivo do MEC e também pela distribuição de panfletos às mulheres atendidas por ginecologistas na rede pública de saúde, com incentivo do Ministério da Saúde. Outra alternativa é a obrigatoriedade de toda gestante, ao fazer os exames pré-natais, realizar cursos fornecidos pelos SUS, no mesmo dia das consultas, sobre educação familiar para aprenderem a lidar com os filhos e abandonarem a educação com violência. Assim, com filhos planejados e pais preparados, teremos menos violência infantil.