Observa-se que existem diferentes formas de violência infantil. Desse modo, a agressão não é uma invenção da modernidade, visto que há relatos históricos de violência infantil desde a antiguidade, uma vez que Faraó ordenou a morte de meninos recém-nascidos. Nesse sentido, precisa-se de alternativas para combater a violência infantil, dado que os maus tratos afetam o desenvolvimento das crianças. É primordial ressaltar que há muitas formas de violência à criança sendo uma delas a psicológica, a qual é pouco discutida, mas é tão invasiva quanto qualquer outra, posto que afeta o futuro da criança no pensar, no agir e no ser como sociedade. Dessa forma, em concordância ao pensamento de Platão, “o importante não é viver, mas viver bem”, ou seja, a criança não precisa apenas existir, ela precisa ter, antes de tudo, uma boa qualidade de vida. Assim, nas escolas deve haver acompanhamento psicológico a fim de detectar os alunos que sofrem desse tipo de agressão. Outrossim, existem diversos tipos de violência infantil. Entretanto, uma das mais frequentes é a agressão física. Haja vista que se não leva a criança a morte, fere e marca a vida dessa criança para sempre. Dessa maneira, tem-se como exemplo a menina Isabela Nardoni, a qual foi morta pelo pai e madrasta, justamente pelas pessoas, as quais deveriam garantir a segurança da menina e lhe dar afeto e amor. Por conseguinte, deve-se estimular a sociedade a estar atenta e denunciar os casos de violência infantil. Entende-se, portanto, a necessidade de combater a violência infantil. Logo, é dever do Conselho Tutelar, juntamente com o Ministério do Desenvolvimento Humano (SDH), promover ações de conscientização quanto à importância de denunciar esses atos de violência, por meio de palestras e criação de um aplicativo, no qual as pessoas tenham fácil acesso e sintam-se seguras em realizar essas denúncias anonimamente, a fim de combater os maus tratos contra as crianças. Com isso, a sociedade irá ao encontro dos ideais de Platão, isto é, as crianças passarão não apenas a viver, mas viverão bem.