A dinâmica acelerada do século XXI gera diversas consequências para a sociedade, como o stress e a falta de paciência. Na medida que isso ocorre, muitas crianças passam a ser vítimas desse panorama, por meio de violência física, sexual ou psicológica. Dessa forma é preciso procurar alternativas para combater essa violência infantil, já que prejudica tanto as crianças como a sociedade. Assim, deve ser tratado como um problema de saúde pública, necessitando de ações do Estado e apoio da população. De acordo com a Unisef (Fundo das Nações Unidas para a infância), cerca de 80% dos casos de violência infantil é realizado por parentes próximos, sendo a violência física o mais comum. Tal fato mostra que muitos pais não sabem educar e cuidar dos seus filhos de forma harmoniosa, visto que em muitos desses casos os pais acreditam que punir de forma física é a melhor forma ensinar os filhos. No entanto, é muito mais eficaz o diálogo com as crianças, explicando-as sobre as consequências de seus atos, que pode acontecer através de privações temporárias de algo que gostem, como brinquedos, passeios ou amigos. Além da violência física, existe a psicológica e a sexual, que ocorrem constantemente. Essas formas de agressões geram diversos problemas para suas vítimas, como a dificuldade de aprendizado, uma constante baixa autoestima e a incapacidade de construção de relações pessoais, resultando na diminuição da qualidade de vida. Isso vai contra aos direitos fundamentais inscritos no artigo 227 da Constituição federal de 1998, que garantem a proteção integral das crianças e dos adolescentes. Em virtude disso, é essencial que o Governo Feral articule seus esforços para combater tais agressões. Em síntese, percebe-se que a violência infantil vem gerando prejuízos tanto para o indivíduo quanto para sociedade. É importante, portanto, que o Ministério da Educação, com o apoio dos governos municipais, desenvolva projetos de conscientização da população a respeito da violência infantil. Esses projetos devem ter a intenção alertar a população sobre as consequências que todos tipos de agressões provocam e também informar medidas eficazes de educação - como o diálogo com as crianças. Outrossim, o envolvimento da sociedade civil deve ser fazer presente por meio de denúncias caso exista indícios que uma agressão ocorreu ou pode vir acontecer. Nessa perspectiva, existem canais de atendimento telefônico especializados em violência infantil, aptos para receber denúncias pelas vítimas ou pela população.