De acordo com o inventor Nikola Tesla “É um paradoxo, ainda verdadeiro dizer que quando mais nós sabemos mais ignorantes nos tornamos no senso absoluto, pois é somente através da iluminação que nos tornamos conscientes de nossas limitações. É indubitável que a humanidade chegou em seu maior ápice da evolução já conhecida, mas é perceptível também que esses se limitam à ignorância como constatou Tesla, seja pelo contexto da violência infantil designada aqueles que as praticam, seja por aqueles que se omitem diante às denúncias. Sob um primeiro enfoque e iluminação que Tesla se referiu, a primeira parte da terceira lei do físico e matemático Newton, profere que: a toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade. Nesse contexto, o raciocínio do físico continua sendo válido fora das leis da física, uma vez que diante das violências físicas onde pais sustentam que fazem isso para educar, acabam causando consequências desde dificuldades no aprendizado e condutas suicidas a alto flagelo. Ademais, quando essas não são referidas como “educação” no caso das sexuais, podem causar rejeição ao próprio corpo, consumo de drogas e problemas na identidade sexual. Sob uma segunda ótica, muitos se retraem diante desse cenário, seja pelo desconforto da criança em denunciar esses casos para familiares próximos, amigos e professores por vergonha,ou ainda, por adultos que diante desse panorama se ocultam, tornando as subjetivas e dificultando a identificação e criminalização dos facínoras. Vale salientar ainda, que aquele que sabe e se omite do crime também se torna criminoso, fazendo valer o conceito de Aristóteles de que “o erro acontece de vários modos, enquanto ser correto é possível apenas de um modo”, sendo o modo correto denunciar. Destarte, depreende se que medidas são necessárias para resolver o imbróglio. Cabe ao Ministério da Educação em parceria com o Poder Judiciário a criação de materiais que identifiquem os sinais de abuso infantil e como combatê-los, desse modo fazendo com que a criança se sinta mais segura e denuncie os casos com mais facilidade. Em adição a isso o Ministério da Saúde pode disponibilizar aulas com profissionais da saúde e atendimento às vítimas, de modo a amenizar as consequências. Por fim, o Governo Federal poderia criar várias delegacias da criança e adolescente afim de facilitar e aumentar efetivamente as denúncias.