Diante das milhares de ocorrências de violência infantil que todo ano o Brasil registra, faz-se necessário debater alternativas ao combate desse problema. Primordialmente, é preciso frisar que as marcas da agressão vão além do corpo. Por exemplo, a agressividade e a baixa autoestima podem acompanhar está criança para sempre. Sem dúvida, a lei federal outorgada em 2017 que prevê, principalmente, medidas de conscientização é um grande avanço, porém pode ser feito mais. Sociologicamente, o brasileiro não vê problema na “Educação Havaianas” - acha que, assim, impõe limites aos seus filhos. Entretanto, isso apenas criou gerações com sérios problemas psicológicos. Logo, para não causar o mesmo mal aos jovens de hoje, as escolas podem promover rodas de debate e palestras com os pais. Dessa maneira, promovendo o conhecimento sobre melhores métodos disciplinares. Contudo, se a prevenção falhar medidas mais severas devem ser tomadas. Em caso de agressão física leve, já que em casos extremos já está previsto prisão, os debutados podem adicionar ao texto da nova lei a obrigatoriedade do agressor prestar trabalho comunitário em centros socioeducativos. Dessa maneira, eles terão a chance de conviver com outras realidades e ver a importância de uma educação afetiva e paciente do desenvolvimento infantil, já que a maiores dos jovens infratores estão nesta situação por desleixo de seus responsáveis. Fica evidente, portanto, que a violência infantil causa prejuízos por toda a vida e que o país já vem tomando atitudes sobre isso, mas como compreendido é possível e necessário reeducar a visão da população sobre a educação infantil, já que o futuro da nação depende disso.