Protegido pelo artigo 196 da Constituição Federal, o acesso à saúde é um direito do povo, entretanto, o que se observa explicitamente, é o descaso com a vida do cidadão brasileiro dentro de hospitais e postos de saúde públicos. Até o século passado, o alto custo dos planos de saúde, e de consultas médicas, limitava o acesso à saúde ás classes médias e altas da sociedade, impedindo dessa forma, o restante da população de adquirirem melhor qualidade de vida. Isso levou a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) em 1988, com o objetivo de promover à mais de 180 milhões de pessoas acesso gratuito a saúde. Porém, vem ao longo dos anos sendo falho na sua missão, já que, apesar de ser um direito constitucional, não é assegurado ao brasileiro, a certeza de um atendimento de qualidade. Consequência disso é o diário relato em jornais e outras mídias, da população que faz uso desse programa, reclamando as condições precárias dos hospitais , muitas vezes justificadas pela falta de verba pública. Tais problemas como: falta de médicos especializados, falta de medicamentos, além da péssima condição de acomodações e leitos, tais que não possibilitam a certeza de um atendimento no mínimo decente, para promover chance de melhora ou de cura. Em vista disso, fica claro a necessidade de intervenção por parte da União em parceria com o Ministério da Saúde, para avaliarem as condições dos hospitais (dando prioridade aos que atendem uma quantidade maior de pessoas) e assim, disponibilizar verbas para a manutenção desses recursos. Tal ação deverá ser cobrada pela população brasileira que será a própria beneficiária de tais medidas, através de protestos pacíficos que reivindiquem quanto antes as mudanças necessárias, dessa maneira, fazendo jus à célebre frase do escritor Oscar Wilde: "A insatisfação é o primeiro passo para o progresso de um homem ou uma nação".