Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Acesso ao sistema público de saúde: os problemas enfrentados pelos brasileiros

Redação enviada em 05/06/2017

Segundo artigos baseados na Constituição Federal, a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário. Todavia, como em muitas situações, há um abismo entre o que dizem as leis e a realidade brasileira, uma vez que o cidadão está enfrentando como maior dificuldade o acesso básico ao Sistema Único de Saúde – SUS. Casos de paciente em macas espalhadas pelos corredores ou em colchões sobre o chão, falta de água são cenários que se assemelham ao de uma enfermaria em guerra, porém, na verdade, é a realidade da saúde pública brasileira. Nesse contexto, percebe-se a precariedade de investimentos do governo no SUS, tornando a infraestrutura da maioria dos hospitais públicos precária, sem reais condições de atender a elevada demanda de doentes, fazendo com que o acesso à saúde se torne inviável a todos os indivíduos, o que vai contrário a Constituição de 1988, garantindo a saúde como um direito inerente a qualquer cidadão. Além disso, é sabido que antigamente diversas pessoas morriam por doenças consideras fáceis de serem tratadas contemporaneamente, isso se deve pelas descobertas que levaram ao desenvolvimento da medicina. Um exemplo dessa situação foi a descoberta da penicilina, uma substância capaz de eliminar bactérias, sendo produzida em larga escala na Segunda Guerra Mundial. Contudo a Saúde Pública brasileira não acompanhou essa evolução e no ranking sobre a eficiência dos serviços de saúde o Brasil ficou em último lugar entre 48 países, visto que muitas pessoas têm morrido nos corredores dos hospitais, pois além de enfrentarem dificuldades no que diz respeito à infraestrutura, se deparam com a falta de médicos, dificultando ainda mais o acesso ao Sistema Público de Saúde. Diante desse cenário, percebe-se que medidas são fundamentais para resolver o impasse da falta de acesso ao sistema público de saúde. Em função disso, faz-se necessário que o governo amplie o número de postos de saúde nos bairros dos municípios, viabilizando que problemas considerados fáceis de serem tratados sejam resolvidos ali mesmo em vez de lotarem os hospitais. Dessa forma, os grandes centros de saúde estariam responsáveis de cuidar dos pacientes em piores estados que, realmente, necessitam de cuidados especiais. Simultaneamente, a educação fornecida pela relação família-escola é imprescindível para que desenvolva, desde as fases iniciais, indivíduos que saibam da importância da saúde garantida a todos os cidadãos e não se contentam com a precária situação do SUS, cobrando do Governo o seu direito baseado na lei, já que, como disse Kant, “o homem é aquilo que a educação faz dele”.