O problema da saúde pública não é atual. No século passado, com a Revolta da Vacina, já víamos um questionamento da população brasileira para com a forma como o Estado lidava com este assunto. E, assim como as seringas que faltam nos hospitais, o caos instaurado na saúde pública aparenta ser descartável aos olhos do governo federal. Inúmeros hospitais estão fechados, há alguns que só atendem a situações de emergência, e os que encontram-se abertos enfrentam cotidianas superlotações. A saúde do SUS está por um fio, relutando ao seu quadro instável. A falta de verba destinada aos hospitais implica em: condições precárias de atendimento; falta de materiais cirúrgicos; baixos salários à equipe médica; e diversos outros problemas. No entanto, os sintomas dessa doença não restringem-se a casos isolados, mas alastram-se por todo o país. Torna-se claro, pois, que os recursos financeiros destinados ao sistema público de saúde são insuficientes. Portanto, é imprescindível que a Receita Federal destine maior porcentagem dos tributos arrecadados para o âmbito da saúde. A população, por sua vez, não deve calar-se. Temos que cobrar do governo federal uma melhora no acesso ao sistema público de saúde. Só assim a nossa sociedade progridirá.