O Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro é o maior sistema universal, público e gratuito do mundo. Entretanto, o subfinanciamento pelo governo e o modo de viver de alguns cidadãos acentuam a falta de recursos, profissionais e grande demanda do sistema. Milhares de brasileiros dependem exclusivamente da saúde pública, porém, os profissionais da área passam pelo desafio de atender toda a demanda populacional, muitas vezes, sem os recursos necessários e com uma baixa renumeração. De acordo com um artigo do Estado de São Paulo, o Brasil é um dos países que menos investem em saúde pública. Como efeito, muitos postos de atendimento não dispõe dos medicamentos, materiais e médicos suficientes para atender toda a população necessitada, gerando, consequentemente, a superlotação. Além disso, para o Doutor Drauzio Varella, o sistema é quase que exclusivamente centrado na doença, e as pessoas já chegam no atendimento com um problema manifestado, sendo que alguns destes diagnósticos poderiam ser tratados preventivamente. Hábitos como o sedentarismo e a má alimentação estão diretamente relacionados com a obesidade, colaborando para o desenvolvimento de diversas doenças, como problemas vasculares e a diabetes, as quais são uma problemática não só para os cidadãos, como também para o sistema, tendo em vista o alto custo para o tratamento das mesmas. Ainda cima, o jornal Globo mostra que 52% dos brasileiros estão acima do peso. Assim sendo, o governo precisa ampliar em 20% as receitas brutas para a saúde. A princípio, dando ênfase na reforma estrutural dos pronto-atendimentos, sem deixar faltar medicamentos, materiais e espaço, visto que muitos hospitais devido a superlotação acomodam alguns pacientes nos corredores. E importante também melhorar a remuneração e condições de trabalho dos profissionais investindo em tecnologias de diagnóstico, incentivando sua atuação na saúde pública. Sobretudo, para Platão " O importante não é viver, mas viver bem", portanto, o sistema junto a sociedade devem focar na prevenção de doenças, evitando que as pessoas envelheçam em mal estado de saúde. Para isso, a conscientização da sociedade por palestras nas escolas e nas praças públicas são imprescindíveis, alertando as pessoas sobre os riscos do sedentarismo e dos péssimos hábitos alimentares. Com isso, a população brasileira poderá viver bem.