O Sistema Único de Saúde (SUS) foi implantado no país pela Constituição Brasileira de 1988, sendo moldado com base nos projetos de saúde pública europeu que melhor funcionavam, mais especificamente o modelo do Reino Unido chamado de National Health Service (NHS). De acordo com a lei Nº 8.080 Art. 2º: ‘’A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.’’, até então, mesmo que com sua precariedade, o órgão cumpre com sua função de disponibilizar meios para cura e prevenção de doenças. Aproximadamente 70% dos brasileiros utilizam esse sistema que consiste na disponibilização de qualidade de vida, sendo no oferecimento de vacinas, medicamentos, consultas rotineiras, plano odontológico, atendimento emergencial (iniciado no SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e a longo prazo. Existe também o serviço privado que é de acesso dos que possuem uma renda relativamente alta e de padrão muito alto, pois não existe a quantidade de pessoas aguardando atendimento, logo consultas e cirurgias são imediatas. A iniciativa privada e seus investimentos são absurdamente notáveis e faz com que a pública tenha um desnível com muitas críticas da população. O que na verdade ocorre é que são colocados parâmetros muito altos com um serviço que possui baixo investimento anual (menos de US$ 100 bilhões) para 150 milhões de pessoas. Nota-se então uma defasagem, visto que a quantidade de pessoas utilizando o serviço privado é muito pouco e além disso o paciente pode ir direto a um especialista sem gerar filas com um clínico geral. A medicina preventiva é uma maneira de diminuir as listas de espera nos postos de saúde e o investimento – além da reestruturação dos órgãos da saúde – em laboratórios para que sejam feitas pesquisas sobre doenças e posteriormente a distribuição de vacinas para a população. A rotatividade dos médicos no SUS não é um fator positivo, é preciso melhor assistência a estes por não possuírem boas condições para exercer sua profissão e acabam escolhendo atuar na saúde privada. O acesso da população com especialistas é uma possível solução, uma vez que não sobrecarregaria o clínico geral e, portanto, diminuiria a fila de espera por atendimento.