De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar social. Paralelo a isso, na Constituição Brasileira de 1988, a saúde é dever do Estado. Com tudo, o acesso ao sistema de saúde pública no país ainda apresenta muitos obstáculos para ser de fato um serviço de eficiência. Em primeiro lugar, é importante lembrar que a infraestrutura precária para o funcionamento de hospitais e unidades de atendimento é um dos maiores problemas enfrentados pela população brasileira. Sabemos que a infraestrutura dos prédios públicos, em sua maioria, é precária: faltam leitos, equipamentos hospitalares, aparelhos para exames, medicamentos, além da ausência de profissionais. Todos esses fatores já citados contribuem para a criação de um estado caótico no ambiente onde os pacientes esperam por dias, em longas filas, para serem atendidos. Além disso, outro problema enfrentado é com relação ao número de médicos no Brasil. Em 2013, dados do Ministério da Saúde apontaram que o déficit desse cargo era de 54 mil profissionais. Essa ausência gera uma reação em cadeia no cotidiano hospitalar, pois a falta de médicos contribui para uma sobrecarga aos profissionais que já atuam na área, resultando em rápidas consultas , podendo ser prejudiciais a saúde dos pacientes. Diante disso, é de suma importância que o Governo Federal aumente os investimentos em programas como o Mais Médicos (que visa impulsionar melhorias nos três eixos já citados: provimento emergencial de profissionais, investimento em educação e infraestrutura). Somado a isso, o Governo deve realizar acordos com a indústria farmacêutica a fim de garantir uma melhor logística para a distribuição e estoque de medicamentos e o mesmo deve ser feito com empresas para o provimento de materiais hospitalares com maior facilidade. Dessa maneira, o Estado caminhará, a longo prazo, para a eficiência do sistema de saúde pública e a garantia dos direitos do cidadão.