"A saúde é direito de todos e dever do Estado..." . O Artigo 196 da Constituição brasileira garante o acesso à saúde independentemente do aspecto social e econômico do indivíduo. Entretanto, sabe-se que esse alcance está em péssima qualidade, provocando uma deterioração a quem procura atendimento no sistema público de saúde. É relevante abordar, primeiramente, que a demora no suporte médico em muitos casos pode agravar o estado de saúde do paciente. Além disso, dados do Jornal Datafolha apontam que a lentidão no atendimento é um dos principais motivos que geram agressões aos médicos. Embora a responsabilidade seja depositada nos funcionários, esses em várias ocasiões lutam por melhores condições de trabalho e melhorias salariais, porque a má condição nos hospitais, UPAs e postos de saúde, prejudica bastante o serviço oferecido. Ademais, percebe-se que a infraestrutura do local de trabalho é um fator primordial no atendimento aos que procuram, não há dúvidas do quanto isso é importante, pois o enfermeiro, médico ou o servidor público, precisam de ferramentas com um estado conservado e de qualidade, para assim seguirem com o atendimento. Deve-se abordar, ainda, que o investimento na saúde caiu novamente em 2017, segundo matéria do Jornal Época. Além de tudo, cerca de 70% dos casos de desvio de dinheiro público se aplicam nas áreas de Educação e Saúde, diz André Luiz, diretor da Advogacia Geral da União (AGU). Em consequência de tais atos, o Sistema Único de Saúde encontra-se sucateado, devido ao baixo investimento gerado para essa área e, consequente os casos de corrupção. Enquanto isso, os municípios gastam cerca de 30% das verbas públicas com convênios e parcerias com instituições privadas de saúde, aponta o Ministério da Saúde, ou seja, seria um dinheiro que possivelmente poderia ser investido em equipamentos hospitalares e em melhorias na infraestrutura. Contudo, seria necessário um planejamento e uma administração eficaz, no entanto, é algo em falta na gestão pública. Com essas constatações, evidencia-se, portanto, que são necessárias medidas rápidas e competentes. Assim, o Ministério da Fazenda terá que aumentar o investimento na saúde, dessa forma, haverá mais verbas para que sejam efetuados os devidos reparos aos equipamentos médicos, em primeira instância. Ademais, o Ministério da Saúde, junto com as Secretarias de Saúde Municipais, deverá realizar planejamentos para zerarem a fila de espera o mais rápido possível com o intuito de agilizar as consultas médicas. Destarte, o Governo Federal terá que intensificar as investigações, a fim de prevenir quaisquer tipo de corrupção. Logo, a população brasileira terá um acesso com maior qualidade e toda a certeza de que será atendida o mais breve possível.