Ao longo do desenvolvimento da sociedade os indivíduos foram adquirindo direitos básicos, como o acesso a saúde previsto na Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948. Entretanto, o Brasil tem um sistema de saúde pública caótica, que deixa muito a desejar. As deficiências encontradas no SUS (Sistema Único de Saúde), que é principal programa de atendimento populacional do governo, são as mais diversas das quais podemos destacar a grande quantidade de pacientes, a escassez de profissionais qualificados e a falta de infraestrutura dos locais de atendimento. Os problemas atuais são reflexos do passado da nação, pois no período colonial havia apenas as Santas Casas de Misericórdia, que não conseguiam atender a todos os enfermos. Até o período da república o único progresso na área da saúde foi à criação das escolas medicinais em 1808. Outrossim, a sobrecarga burocrática do sistema público de saúde é uma grande dificuldade porque atrasa na solução de questões simples. Carlos Henrique Assunção Paiva, historiador, mestre e doutor em saúde coletiva (IMS/UERJ), afirma que aos procedimentos exigidos são bons, pois evitam fraudes, porém, tornam-se ruins quando implementados demais, como aconteceu no Brasil a partir dos anos 1930. Portanto, infere-se que a saúde pública brasileira têm diversas deficiências que devem ser resolvidas. Sendo assim, é viável que a União, Estados e Municípios façam mais investimentos em infraestrutura e contratação de profissionais qualificados, dando prioridade a isso no momento de destinar as verbas, já que os atuais hospitais e funcionários estão sendo insuficientes. É necessário também que o Congresso Nacional crie emendas constitucionais que reduzam a burocracia excessiva no âmbito da saúde, facilitando o acesso de todos aos sistemas vigentes. Só dessa maneira os cidadãos usarão um sistema de saúde pública eficaz.