Eutanásia Desde a década de 1970, com a Revolução Tecnocientífica, reduz-se gradativamente a taxa de mortalidade da população mundial. No Brasil, contudo, mesmo com os avanços da tecnologia, a saúde pública se mostra precária, com carência em recursos, funcionários e verbas - principalmente em períodos de epidemias de viroses como a Dengue, a Chicungunya e Zika. É verdade que projetos como o "Mais Médicos" ajudam a suprir a carência em mão de obra hospitalar, principalmente em áreas do interior. De nada adianta, entretanto, se esses funcionários não dispõem de medicamentos e equipamentos necessários para tratar os pacientes. Isso é comprovado pelo pronunciamento da OMS, no qual afirma que o Brasil, o qual possui o maior sistema de saúde público gratuito e universal do mundo, possui média orçamentária do setor menor do que a da África. Por outro lado, outro fator que lesa a saúde pública é o desvio de verbas estatais destinadas a essa área, que, junto com os congelamentos no aumento dos investimentos nesse setor, compromete o suporte financeiro para suprir a carência em recursos. Isso é melhor esclarecido com os dados do IBGE, os quais mostram que - em 2011 - um quarto do PIB fazia parte da receita para a saúde, enquanto menos de dois por cento dele é - de fato- gasto com ela. Observa-se, portanto, que a realidade da saúde pública no Brasil é crítica, necessitando de medidas. Por isso, o Supremo Tribunal Federal deve, ao condenar o réu em caso de corrupção, obrigá-lo a devolver o valor desviado, a fim de suprimir os prejuízos gerados pelos indivíduos aos cofres públicos. Além disso, o Ministério da Saúde precisa, por meio das mídias, divulgar medidas profiláticas, a fim de diminuir casos de viroses e evitar as recorrentes superlotações, além de manter programas como o "Mais Médicos", atrelado ao envio de remédios e equipamentos às unidades, tornando - assim - o serviço mais eficiente.