Antes da década de 80 a saúde era privada, o Estado apenas atuava através de medidas extremamente emergenciais; a partir da Constituição de 1988 foi universalizada. No entanto, 29 anos depois a eficácia desse direito ainda não é plena somando a atual recessão, se obtém um Sistema Único de Saúde (SUS) degradado. A redução de atendimento é uma falta grave, gerando ciclos problemáticos. Destaca-se o Hospital Universitário Pedro Ernesto, do Rio de Janeiro, o qual desde novembro de 2016 não está com todos seus pagamentos em dia, ocasionado uma maior restrição a assistência a população e ao ensino aos residentes por estar vinculado à UERJ. Já em Duque de Caxias-RJ, o prefeito realiza obras para um novo cemitério contrapondo as greves e demais deficiências dos postos de saúde da região. Nesse contexto, atua a 3ºLei de Newton, a qual trata sobre pares de ação-reação, instigada pela inadimplência do 1ºsetor social, resultando em infecções, doenças; de maneira cíclica. Dessa forma, os hospitais restantes vivem com a superlotação. Centros de referências como o Inca, segundo o Jornal O Dia teve uma diminuição de investimento, aproximadamente de 40 milhões de reais, corroborando para a falta de médicos, equipamentos, medicamentos. Assim, dentro das unidades públicas cria-se um ambiente que vigora a Teoria de Seleção Natural, de Darwin, onde os mais fortes sobrevivem. Nesse caso as pessoas não são selecionadas pela natureza, mas sim pelo Estado o qual não cumpre com o Art.5º da Constituição Cidadã, relata sobre o direito a inviolabilidade da vida. É inegável, portanto, a ausência do êxito da lei, principalmente em tempos de crise, em esferas públicas de base. Cabe ao Poder Executivo selecionar uma verba maior, iniciar projetos de pesquisas específicas de doenças mais comuns no Brasil, também reformar o SUS(em estrutura e atendimento). As mídias televisivas devem propor comerciais que explicas medidas de profilaxias caseiras, alcançando um maior grupo com menor gasto.