Título da redação:

Do Ideal ao Real

Tema de redação: Acesso ao sistema público de saúde: os problemas enfrentados pelos brasileiros

Redação enviada em 07/09/2017

O SUS (Sistema Único de Saúde) foi criado após o regime militar visando garantir a todo cidadão brasileiro acesso à saúde de maneira gratuita. Destarte, foi um projeto audacioso que procurava garantir aquelas pessoas que mais precisavam do mesmo, e embora tenha tido sucesso na universalidade do atendimento, foi extremamente pecaminoso quanto à qualidade. Sabe-se que sistemas de saúde gratuitos não são uma realidade mundial, mas um privilégio de poucos países. O Brasil já fora agraciado pela OMS (Organização Mundial Da Saúde) com elogios dirigidos ao seu sistema, que é considerado pela mesma uma evolução por sua gratuidade e assim: humanismo. Ademais, brasileiros que antes não tinham sequer condições de custear uma consulta agora podem se regozijar com a possibilidade de tratar todos os enfermos de sua família de maneira gratuita. Por outro lado, o sistema está longe da perfeição, a gratuidade não é suficiente se não acompanhando com qualidade, o povo que dantes sofria por falta de acesso a tratamentos, agora desfalece em enormes filas geradas pelos sistema. É notória a precariedade em todo Brasil, tanto administrativa quanto física, filas para tratamentos, faltas de leitos para pacientes, pessoas amontoadas em corredores, além de desvios de verbas são alguns males enfrentados por brasileiros. Logo, o mesmo sistema tido como exemplo pela OMS- no plano idealista-, também se configura um martírio para a população- no plano real. Fica claro, portanto, que apesar do SUS ter sido um avanço em relação ao passado e um exemplo em relação ao mundo, ele ainda é precário na praticidade e administração. Desse modo, o poder legislativo deve aprovar leis que visam dar maior punição para pessoas condenadas por desvio de verbas destinadas à saúde, tornando este um ato gravíssimo perante ao código criminal. Outrossim, ONGs devem fiscalizar os recintos de saúde pública a fim de observar a alocação de verbas e ao desconfiar de irregularidades acionar os órgãos fiscalizadores governamentais.