Direito de Viver Um dos mais importantes direitos presentes na atual Constituição é, indubitavelmente, o direito à saúde, seja ela pública, privada ou particular. Além de ser um dos pilares da sociedade hodierna, o acesso à saúde ainda se mostra um problema que pede solução imediata, na qual todos tenham acesso, pois, segundo o pensador francês Pierre Bourdieu, “aquilo que foi criado para se tornar instrumento de democracia direta não deve ser convertida em mecanismo de opressão simbólica”. Tendo em vista a sociedade como um todo, a saúde se mostra uma importante formadora desta, pois, visando uma possível problemática das doenças endêmicas e epidêmicas, em países com um bom sistema de saúde tais infortúnios não se mostrariam tão assoladores. A precariedade, aliada à falta de estrutura de números hospitais em todo o Brasil, abrange ainda mais a problemática, tendo como um dos principais geradores a insuficiente verba Federal voltada exclusivamente para área da saúde. A OMS, Organização Mundial da Saúde, define saúde pública como o ato de prolongar a vida, o que se mostra verídico, analisando, mormente, o âmbito público social. É mister, por conseguinte, tencionar, entre outras, a questão da falta de recursos para os hospitais. Visando tal questão, o Governo deveria aumentar a verba destinada para a área da saúde no Brasil. A mídia televisiva, por ser o principal veículo comunicativo que tem-se atualmente, deveria portar-se de maneira mais ampla e convincente sobre o assunto, por meio de programas e propagandas voltados para tal. Ademais, campanhas de conscientização nas redes sociais, aliadas à manifestações pacíficas em busca do direito de viver dignamente também são maneiras de acabar com esse problema que assola a sociedade brasileira contemporânea, afinal, segundo Dalai Lama, “a responsabilidade de todos é o único caminho para a sobrevivência humana”.