A lei 8080 de 19 de Setembro de 1990 em seu Art. 2º diz: A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. Frente a essa problemática observa-se que essas condições estão vindo à passos de tartaruga, comprova-se no dia-a-dia a insatisfação do usuário do sistema único de saúde frente às condições precárias que enfrenta a nossa saúde pública, consequentemente levando ao cidadão a mendigar por um serviço duvidoso e de baixa qualidade. Diante da banalização da saúde pública, o que mais assusta é deparar com situações que podem ser evitadas, como, pessoas buscando atendimento nas imensas filas de hospitais ou até mesmo preso a um Sistema de Regulação Nacional mal administrado chamado de SISREG , que muitas das vezes com um retorno lenificado , ou quando se tem já se passou muito tempo , e com isso consequentemente um prognóstico tardio pelo usuário ou até mesmo morte precoce que poderíamos evitar. O que temos para hoje é uma saúde sucateada pela demasia da corrupção por parte de quem lidera esse sistema chamado SUS, onde verbas são desviadas a todo o instante, ficando para o povo apenas o troco. Frente a esta situação deparamos também com profissionais mal remunerados, desmotivados e sobrecarregados por uma demanda que não consegue ser absorvida devido a carências desses profissionais, ou até mesmo a falta de recursos como exames e aparelhos médicos que ajudaria a diminuir as solicitações. Portanto, para dar um passo significativo diante do problema, é preciso criar mecanismos mais eficientes de fiscalização de verbas destinadas ao financiamento do SUS. É preciso mudança urgente no código penal brasileiro no que desrespeita a punição de crimes contra o patrimônio público. Entende-se que também diante do exposto a criação de uma política rápida e resolutiva quando se trata de atenção à saúde, para que assim possamos sair dos passos de tartaruga e gozar de um legítimo sistema.