Com o aumento da urbanização, industrialização e consequentemente da mudança da concentração de habitantes em cada parte da pirâmide etária brasileira, reflexos sobre a saúde pública no Brasil vem aparecendo. A partir do século XX com o aumento da expectativa de vida e da população idosa, principais indivíduos necessitados do atendimento hospitalar vêm sofrendo com a ineficácia que esse sistema oferece. Atualmente, vários programas públicos destinados a atenderem a todos os brasileiros sem distinções apresentam graves falhas. O SUS (Sistema Único de Saúde), criado em 1988 pela Constituição Federal Brasileira, tendo o objetivo de garantir acesso gratuito e integral a toda população do país desde um simples atendimento ambulatorial até o transplante de órgãos é um exemplo da ineficácia proporcionada por esses programas. Além disso, é evidente notar que a maioria dos hospitais e postos de saúde pública não possuem estrutura, médicos nem medicamentos e aparelhos necessários para atenderem a todos que precisam recorrer a esse sistema. Causando, contudo, a superlotação, enormes filas nos corredores hospitalares e majoritariamente contrariando o dever que o artigo 196 da Constituição federal propõe cujo é o direito universal a saúde que todos possuem. Portanto, medidas para solucionar essa calamidade pública devem ser implantadas. Cabe ao governo juntamente com o Ministério da Saúde reajustar a falta de atendimento proporcionada pelo SUS e diversos hospitais públicos, o que deve em um primeiro momento, investir na construção e reformas da infraestrutura de antigos e novos hospitais públicos. Oferecendo, portanto mais leitos e medicamentos a toda população, principalmente a idosa, que necessitam de cuidados diariamente.