Em um cenário deprimente no qual faltam leitos,faltam materiais(incluindo medicamentos e equipamentos),faltam enfermeiros e principalmente médicos evidencia, atualmente, a situação da Saúde Pública brasileira.De fato,tal problema afeta o funcionamento das unidades de atendimentos básicos de saúde e dos hospitais que pela falta de repasse de verbas tentam sobreviver com poucos recursos no atendimento à população. Tal conjuntura está relacionada a uma sociedade desestruturada pela existência da desigualdade social,que se mostra presente quando notamos as dificuldades enfrentadas entre o atendimento de saúde público nos centros urbanos e no meio rural,já que 8,3 % dos moradores de área rural classificam seu estado de saúde como ruim ou muito ruim em comparação a 6,3 % dos moradores da área urbana que avaliam seu estado de saúde de forma igual, segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE),evidenciando,assim,uma incidência maior em áreas rurais. Em virtude de tais fatos,o Governo Federal criou em 1988,no Brasil,o Sistema Único de Saúde (SUS),que tornou o acesso gratuito à saúde direito de todo cidadão.Contudo,devido ao repasse insuficiente de arrecadação estatal por intermédio da Receita Federal bem como problemas de corrupção no cenário econômico brasileiro,o atendimento do SUS é rejeitado por 54 % dos brasileiros de acordo com uma pesquisa do Datafolha,dentre as queixas estão as condições lastimáveis dos hospitais sem equipamentos e a falta de médicos disponíveis para o atendimento. Dado o exposto,portanto,é indispensável medidas eficazes na atuação do Governo Federal a fim de fiscalizar os repasses de verbas de maneira direta aos estados brasileiros para compra de medicamentos,manutenção preventiva dos hospitais públicos garantindo o bem estar dos cidadãos.Além disso devem-se investir em oferecer mais vagas para o curso de medicina para qualificar mais profissionais para o setor de saúde bem como incentivar o profissional médico a iniciar sua carreira nas zonais rurais,dando-lhe a expectativa de promoção aos centros urbanos.Ademais,cabe ao Ministério da Saúde ampliar a participação de agentes comunitários em residências e a realização de campanhas imunológicas de prevenção a doenças.