Título da redação:

Acesso ao sistema público de saúde

Tema de redação: Acesso ao sistema público de saúde: os problemas enfrentados pelos brasileiros

Redação enviada em 16/06/2017

Na mitologia grega, Hígia é considerada a deusa da saúde, é ela, segundo as primeiras civilizações gregas, a responsável por prevenir enfermidades de todos os seres vivos. Com o desenvolver das formas de pensamentos racionais, o poder de assegurar a saúde da população foi passado dos deuses para o Estado, que o faz por meio de políticas públicas. No Brasil, a situação é, infelizmente, precária e alarmante, visto que a população enfrenta rotineiramente a superlotação nos hospitais e a falta de recursos para a manutenção dos mesmos, o que pode gerar ainda mais doenças. É importante pontuar que o atendimento de forma debilitada já é comum em diversos hospitais públicos do país. Faltam leitos, macas, médicos e remédios, não é raro encontrar pacientes sendo atendidos nos corredores, o que Gabriel, o Pensador já ilustra muito bem em sua música: “E eu tô com dô, dotô, num sei no que vai dá! Emergência! Eu tô passando mal. Vô morrer aqui na porta do hospital.” Desse modo, a ineficácia do sistema de saúde brasileiro acaba agravando problemas de pacientes, que antes poderiam ser resolvidos de formas mais simples. É fundamental destacar também que o pouco investimento do Brasil na área da saúde desencadeia ainda mais dificuldades. Em 2013, apenas 3,6% do PIB brasileiro foram investidos em saúde, um número pequeno se comparado a alguns países desenvolvidos que dedicaram mais de 8%. Logo, para diminuir os gastos, até mesmo produtos de limpeza são cortados, o que pode acarretar doenças, já que as normas de desinfecção não são respeitadas. Um dos exemplos é a KPC, uma infecção hospitalar que ocorre nas UTIs mal higienizadas, podendo causar problemas urinários e pulmonares. É necessário, portanto, que o ser humano assuma sua responsabilidade diante do problema, uma vez que os brasileiros lidam todos os dias com hospitais cheios e sem estruturas para recebê-los, deixando-os à mercê da morte. Sendo assim, o Ministério da Saúde deve investir de maneira significativa em pesquisas na área da medicina a fim de possibilitar o avanço da tecnologia nos hospitais, para que alguns procedimentos não precisem mais de internação, contribuindo então com o problema da superlotação. Em acréscimo, o Governo Federal deve distribuir verbas maiores destinadas à saúde com o intuito de sanar as adversidades encontradas, como a ausência de estruturas e recursos para atendimentos médicos.