A população brasileira atualmente enfrenta uma das piores crises da rede pública, obtendo registros absurdos de reclamações sobre a saúde no país. A superlotação; a falta de profissionais e de medicamentos disponíveis; o mau atendimento, a demora e a precariedade dos hospitais são as principais queixas dos usuários da saúde pública. A precariedade no atendimento causa grande revolta nos pacientes que reclamam da falta de leitos e de profissionais disponíveis – causando a superlotação e o aumento significativo de casos de morte – já que os leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) são poucos e nem sempre estão disponíveis e funcionando. Outro problema frequente é a demora nos serviços oferecidos, pois o paciente a maioria das vezes precisam estar aguardando nas filas de espera, demorando semanas, meses ou até anos para fazer exames, consultas ou cirurgias que são realizadas pelo SUS (Sistema Único de Saúde), que oferece a toda população cadastrada no serviço público o atendimento laboratorial e especializado com acompanhamento médico e hospitalar. Já os médicos e profissionais insatisfeitos com a falta de pagamento de seus salários, optam em fazer “Greves“, prejudicando e gerando um grande caos nas cidades, pois sempre os hospitais são fechados e recebem na emergência somente ambulâncias e casos de muita urgência. Podemos afirmar, portanto, que o acesso ao sistema público brasileiro de saúde está literalmente uma bagunça, causando o sofrimento e constrangimento daqueles que dependem do SUS. Para a solução dos problemas, a saúde requer uma reforma total, visando no melhoramento dos atendimentos e na disponibilização dos medicamentos nas farmácias populares; a renovação de contrato de médicos especializados e dos profissionais terceirizados; adquirirem e repor o estoque de aparelhos, utensílios e equipamentos hospitalares. São essas simples e possíveis mudanças que são capazes de inverter as situações cotidianamente enfrentadas na saúde pública em nosso país.