Título da redação:

A saúde na UTI

Tema de redação: Acesso ao sistema público de saúde: os problemas enfrentados pelos brasileiros

Redação enviada em 06/07/2017

A medicina sumeriana praticada há mais de cinco mil anos atrás, já demostrava a preocupação daqueles povos, com a saúde pública, porém no Brasil redemocratizado, criou-se o Sistema de Saúde pública ( SUS ). Todavia, no qual tem como um dos seus princípios, a universalidade, sendo assim, atende 80% da população, e consomem 45%, do total de gastos com a saúde no país. No entanto, o viés, da saúde pública, no Brasil, depara-se com o mal uso dos recursos públicos, e a paralisia burocrática secular. Nos últimos anos a união diminuiu significadamente, sua participação total nos gastos com a saúde de 75% em 1980, para 49% em 2005, enquanto que os municípios e estados, saíram de 25% para 51%, portanto constata-se que a união diminuiu o financiamento para a saúde nesse período. Outrossim, observa, que o paradoxo da saúde pública no Brasil permanece, enquanto o setor da saúde suplementar representados pelos os planos de saúde, tem 40 milhões de usuários, que representa 20% da população consomem 55% deste total gastos. Encarar saúde apenas como ausência de doenças, é vulnerável, e demostra falta de planejamento a curto, e médio prazo. Além disso, o Brasil gasta menos com a saúde pública que, Colômbia, Venezuela, e Cuba. Entretanto, Com o objetivo de ser a panaceia para todos os males da falta de recursos para o SUS, criou-se a CPMF, mas sem êxito, teve um curto período de vida, e enquanto permaneceu em vida, viu seus recursos, para outros fins, a exemplo, construção de estádios, e amenizar o déficit público. Dessa maneira o que se ver, e o que se tem é; falta de médicos, enfermeiros, aparelhos mal automatizados, e falta de medicamentos, em todas as esferas, municipal, estadual, e federal. Percebe-se portanto, que o viés da saúde pública encontra entraves, na burocracia, e no mal gerenciamento do dinheiro público. Sendo assim, cabe ao gestor da saúde, o Ministério da Saúde, manter e ampliar os programas como: mais médicos, saúde da família, e farmácia popular,que são de real valor para a prevenção e tratamento de doenças crônicas, visto que o Brasil é um país continente, e com realidades diferentes. Além do mais, descentralizar, e desburocratizar o acesso a medicina de baixa complexidade, portanto aos municípios e estados, criar mais programas de saúde preventivas, de acordo com a realidade local, mas também é dever da escola e da família, ensinar bons, e plausíveis hábitos de higiene, haja visto que a maiorias das doenças é oriundo do meio em que vivemos, dessa maneira, poderemos resolver o gargalo do acesso a saúde pública no Brasil.