A saúde é o parâmetro indispensável para mensurar a qualidade de vida do ser humano. Nesse sentido, quando uma sociedade democrática deposita suas necessidades em um governo, é expectado que o mesmo providencie e aprimore os recursos para o cumprimento das demandas populacionais. Entretanto, a situação do Brasil escapa dessa promessa, ao apresentar um sistema de saúde público negligente e desigual, que gera não somente a insatisfação do povo, como também fatalidades em massa. É inegável a averiguação de diversos casos e reportagens expondo a precariedade da saúde pública brasileira, ao apresentar hospitais dotados de péssima infraestrutura e escassez de recursos, superlotação de postos de atendimento, pacientes desprovidos da assistência médica adequada, falta de profissionais da saúde e até mesmo gestantes que realizam o parto em salas de esperas, desprovidas do auxílio hospitalar requerido. Logo, a população se encontra desamparada diante do descaso perante seus direitos. Dessarte, essa adversidade se agrava pela complexidade de resolver suas divergentes ramificações, repletas de empecilhos. Afinal, a indignação não se manifesta somente pela sociedade, que se descontenta com a péssima assistência à sua saúde, como também pelos profissionais da saúde, ao serem impedidos de efetuar seu ofício com a excelência exigida, pois são submetidos às condições precárias e extrema escassez de recursos, além de uma infraestrutura prejudicial, que impede a acomodação dos pacientes e, consequentemente, danifica o bom desempenho profissional e atendimento adequado. Desse modo, conforme Confúcio afirma “Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros.”. Portanto, esse contratempo se agrava à medida que a ignorância acerca dele aumenta e para reverter essa proporção, a demonstração de descontentamento não é suficiente. Torna-se vital união da população em conjunto com o governo para a arquitetura de soluções eficientes, pautadas na garantia igualitária do bem-estar dos indivíduos. Em suma, para gerar o desenvolvimento de sistema de saúde público justo e excepcional, é primordial a promoção de leis mais severas, baseadas no asseguramento de direitos à assistência médica e no maior investimento financeiro em hospitais públicos por intermédio da vigente ação governamental. Não obstante, o Ministério da Saúde deve desenvolver campanhas pautadas na divulgação da saúde pública, bem como desenvolver políticas profissionais e administrativas que visem o melhor atendimento dos pacientes. Logo, a integração social para auxiliar os campos de ação citados é indispensável, pois, somente com uma sociedade harmônica e unida, é possível a luta por melhores condições de vida e, posteriormente, o êxito em suas exigências.