No limiar do século XX, a tentativa de urbanizar o Rio de Janeiro para torná-lo capital do Brasil, culminou numa reforma alicerçada na saúde pública - a revolta da vacina. Esse cenário conturbado, perpetua-se na contemporaneidade, corroborado por dois essenciais fatores: o subfinanciamento do Sistema Único de Saúde e a inércia do Poder Público em medidas profiláticas. Dessa maneira, combalindo o acesso à saúde do corpo social brasileiro. Primeiramente, é fundamental, pontuar que a precarização do Sistema Único de Saúde cresceu intensamente ao decorrer de sua implementação, em 1988. Desse modo, tendo como principal agente o Governo Federal, com a constante diminuição da verba orçamentaria destinada a saúde pública, assim, afastando os profissionais capacitados e, sem dúvidas, desestruturando os hospitais. Em segundo lugar, ainda há outra razão para a maximização da problemática. Indubitávelmente, a falta de políticas públicas voltadas à prática de exercício físico e da alimentação saudável são fundamentais para a superlotação dos hospitais, pois, diante de um envelhecimento populacional cada vez maior no país, a procura pelo atendimento médico terá uma elevação e irá superlotar ainda mais os leitos hospitalares. Portanto, para que o acesso a saúde pública no Brasil seja coerente e coeso com a constituição federal, é dever do Poder Executivo, destinar uma maior parcela dos impostos arrecadados pela União, à estruturação do "SUS", de modo, que possa ser construídos novos leitos hospitalares. Além disso, cabe às Secretarias Municipais em parceria com o Ministério da Saúde, a criação de projetos de valorização do exercício físico e da boa alimentação. Visando sempre, a profilaxia de doenças e não somente o tratamento.