O direito à vida e à saúde são muito importantes e estão presentes na constituínte de 1998. Porém, devemos nos perguntar: Adianta ter este direito garantido por lei, ainda que o Estado não consiga cumprir com a sua obrigação de provê-lo? Primeiramente, devemos destacar que o sistéma público de saúde é afetado, como todos os outros setores públicos, pela má administração e corrupção. O nosso sistema de saúde é usado como moeda de troca em negociações de interesse político além da superfaturação nas contas e das pessoas que batem o ponto e não trabalham. Por causa destes fatores há um grande desperdício de recursos públicos, que se usados de maneira eficiente poderiam de fato garantir saúde e vida plena para todos os cidadãos. Existem algumas alternativas que devem ser estudadas. Dentre as alternativas ao atual sistema, está o sistema de Vouchers, este consiste em prover saúde para a população de maneira indireta através de recursos financeiros concedidos diretamente a esta para que administrem da maneira que lhes melhor servir, Deste modo fica evidente que a necessidade de mudarmos o nosso modelo de saúde para que estes direito não exista apenas no campo das ideias. Para isto, a sociedade deve apoiar a privatização de hospitais públicos, para que estes possam ser melhor administrados e sofrer menos com a corrupção e cobrar do poder legislativo que o direito seja efetivado através do sistema de Vouchers. Por fim, o Ministério Público deve intensificar a fiscalização para suplantar quaisquer casos de corrupção.