O Sistema Público de Saúde brasileira está em crise há bastante tempo. Percebe-se que, nos últimos anos, a problemática sobre essa ocorrência vem crescendo constantemente. Nessa circunstância, há dois fatores que não podem ser ignorados, como a ausência de investimentos pelo setor público, mas também, a superlotação, devido a incapacidade dos hospitais em atender a todos. Em primeira análise, cabe pontuar que a Saúde Pública é viabilizada por meio do Estado. Contudo, a falta de recursos são resultado dos desvios de verbas, realizados por políticos e grandes empresários. Assim, a sociedade que tanto sofre diariamente, é prejudicada, em consequência da insuficiência de infraestrutura necessária e assistência básica à população. Uma prova disso está na forma em que os pacientes são atendidos em macas, em corredores de hospitais por todo o Brasil, segundo o Portal G1. Evidenciando, portanto, o descaso com o corpo social brasileiro. Ademais, convém frisar que a superlotação enfrentada nas grandes e pequenas cidades brasileiras, é bastante comum. Pois é, perceptível, a escassez de: equipamentos de qualidade, leitos, salas especializadas, como também, médicos e enfermeiros, insuficientes para atender a demanda local de baixa renda que tanto necessita desse direito social. Aliás, de acordo com o art.196 da Constituição Brasileira de 1988: ‘’ A Saúde é direito de todos e dever do Estado’’. Todavia, está não é realidade atual do Brasil, na qual os cidadãos enfrentam grandes filas pelo Sistema Único de Saúde, que é incapaz de suportar toda à sociedade. Segundo a filósofa Hannah Arendt, em ‘’A Banalidade do mal’’, o pior mal é aquele visto como algo cotidiano, corriqueiro. E neste sentido deve-se lutar para modificar realidade da Saúde Pública no Brasil. Isso pode ser realizado pelo Governo Federal, que deve aumentar as verbas destinadas aos hospitais estaduais e municipais, com intuito de melhorar a qualidade da infraestrutura existente. Além disso, o Ministério da Saúde, tem a obrigação de fortalecer o SUS(Sistema Único de Saúde), apoiado por empresas privadas, por intermédio da contratação de médicos, enfermeiros e outros funcionários terceirizados, com intenção de reduzir o custo da mão de obra, elevar o número de agentes de saúde e acelerar as consultas, a fim de extinguir a superlotação a médio prazo e oferecer aos pacientes assistência digna como está previsto na lei.