Marca espalhada pelos corredores dos hospitais, pacientes que por falta de leitos ocupam os chãos, despensa de medicamentos vazias. É assim o atual sistema público de saúde brasileiro. Constata-se deste modo o descumprimento da lei do artigo 196: Onde frisa “o dever do Estado em garantir saúde a todos”. Sabe-se que o então criado SUS (sistema único de saúde) é modelo para diversos países, quando se trata gestão de saúde. Entretanto, dentro da realidade social brasileira a beleza e bom desempenho não ultrapassam dos papéis. É comum encontrar hospitais fechados, enfermarias superlotadas, médicos acima do limite permitido de plantões. Esses e outros fatores provêm do descaso da administração pública, onde não se aplica de forma eficiente para garantir equidade das classes sociais ao acesso médico. De maneira que os mais afetados são aqueles que não podem aderir a um sistema privado. São os mesmos que mais sofrem pela falta de médicos, que constantemente aderem à greve por suspensão do salário. Em virtudes dos fatos mencionados a ação do Estado em promover saúde a todas as camadas da sociedade conforme a lei é frustrante, pois ainda não é eficaz como elaborado. Havendo a necessidade de maior desempenho em executar de jeito mais participativo e ativo as medidas de correção dentro do caos que se encontra a saúde pública. Sendo também viável maior investimento para as resoluções das condições mais explicitas no setor e novas formas de administrar essa esfera. A fim de solucionar negligências enfrentadas pelos cidadãos brasileiros.