Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A volta de doenças erradicadas no Brasil

Redação enviada em 18/04/2017

Recentemente, o Brasil presenciou o ressurgimento de uma doença que se pensava estar eliminada do território nacional: a febre amarela. Diante disso, a aflição tomou conta do país, uma vez que o retorno de enfermidades já erradicadas representaria uma ameaça à saúde e a segurança dos cidadãos. Curiosamente, o que intriga nessa problemática é: como moléstias consideradas erradicadas retornam? Simples, retornam, pois nunca foram cessadas. De súbito, essa alegação espanta, por isso cabe ser esclarecida, entendida e não julgada, porque do contrário promoverá confusão. A princípio, antes mesmo da existência da raça humana, doenças vetoriais, ou zoonoses, já acometiam os seres vivos deste planeta. Ao passar do tempo, os agentes etiológicos dessas patologias – fungos, bactérias, protozoários e vírus – adaptaram-se as mais hostis condições impostas pela natureza para, por fim, coincidirem com a nossa ordem cronológica: a era cenozoica. Portanto, se essas patologias coabitam e alcançaram esta época, é porque para o meio elas dotam uma relação ecológica necessária sem a qual o ecossistema desestabilizaria. Nesse sentido, somos conduzidos a encarar as doenças com outra perspectiva: não existe “erradicar”, dado que nem o ambiente, maior ícone de sabedoria, o fez. Se bem que, já dizia Aristóteles: a natureza não faz nada em vão. Por sinal, para que haja o desdobramento de afecções, o ambiente precisa ser propício, ou seja, deve atender às necessidades de eclosão patológica. Estas são: clima, demografia, hospedeiros, transmissores e nível de asseio. Logo, se houve o retorno de certos distúrbios em determinada nação, significa que todos esses quesitos precursores estão favoráveis para essa emergência. Isso posto, a defronta mediante essa questão, de modo que ela não vá de encontro ao fluxo natural anteriormente dito ,é feita com medidas de controle e prevenção sobre os rudimentos proclamadores. Em nota, vale destacar, ainda que a vacinação seja uma medida de controle e prevenção, sua eficiência não será eterna, uma vez que os organismos estão constantemente evoluindo e passando por mutações de modo que se tornam mais resistentes aos medicamentos. Por isso, vê-se necessário especificar planos adequados cujo emprego aplaque as consequências desse contratempo. À frente, o Ministério da Educação precisa implementar no currículo escolar a disciplina de saúde e sociedade para as quais , desde jovens, as pessoas fossem instruídas a respeito de doenças no que diz suas consequências, explanação,contenção e resguardo. Para mais, também devem agir o Ministério da Saúde e o Ministério do meio ambiente. Este poderia investir no estudo da elucidação de doenças – num âmbito ecológico e biológico - de modo que compreendêssemos acerca de tal questão para saber qual a melhor maneira de lidar com ela.; aquele deve consolidar e melhorar o setor de saneamento básico de maneira que reduza significativamente os níveis de contágio (seja por quaisquer meios).Até lá, somemos tudo isso com um pouco de otimismo e os resultados serão breves bem como promissores.