Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A volta de doenças erradicadas no Brasil

Redação enviada em 10/04/2017

No Brasil, convive-se com o reemergir de doenças que historicamente foram controladas e hoje voltam a representar ameaça. Moléstias que recrudesceram, como, a gripe e a malária, travam uma guerra contra medicamentos e vacinas tendo como maior aliado suas mutações resistentes. Nesse contexto, é valido analisar que a carência de amparo à população, por meio de uma medicina preventiva e mais estímulos ao desenvolvimento de pesquisas para que se aumente o conhecimento sobre essas enfermidades, contribui para aumentar a vulnerabilidade da sociedade nesse cenário. É importante pontuar de início, que, o fator mutação como tratado nas teorias neodarwinistas, pode culminar na sobrevivência dos organismos resistentes as novas adversidades do meio nas espécies. É o que ocorre constantemente com a malária e a gripe, no qual a primeira ainda mata cerca de 170 pessoas por ano no Brasil, de Acordo com Marcos Boulos, pesquisador da USP, e a segunda necessita que todo ano haja uma nova campanha de vacinação a grupos de risco, ambas, devido a sua atividade mutagênica intensa que cria corpos imunes aos velhos medicamentos. Nesses casos, projetos de pesquisas que visem monitorar e detectar previamente um novo organismo mutante nas cepas dos patógenos controlados se fazem necessários para a prevenção de que um novo surto aconteça. É fundamental pontuar, ainda, que no Brasil predomina uma medicina curativa à preventiva, sendo a última preferível por países referência em sistema de saúde como Cuba, onde se registra as maiores taxas de vacinação do mundo, sendo seus serviços médicos orientados para as formas de prevenção da doença, apresentando resultados positivos. E quando se fala de enfermidades altamente mutagênicas e imprevisíveis, medidas que visem prevenir a tentar remediar são mais adequadas. Destarte, conclui-se que no Brasil há carência de projetos de precaução em torno do cuidado com doenças controladas. Cabe ao Governo Federal investir uma maior parcela dos impostos arrecadados em pesquisas realizadas por Universidades junto ao Ministério da Saúde, para monitoramento, previsão e controle de possíveis novos surtos. Faz-se necessário também, que a parceria Governo Federal - Ministério da Saúde trabalhem para adotar uma medicina de caráter preventivo, que possa atuar em medidas como, a organização de equipes médicas itinerantes que percorram as comunidades de cada cidade, fazendo a conscientização da população sobre práticas de higiene e profilaxia das moléstias. Assim alcançar-se-á um sistema de saúde mais preparado às novas faces das velhas enfermidades.