O Brasil tem enfrentado epidemias desde o contato com a cultura europeia, na era colonial. Os colonizadores trouxeram várias doenças para o território e foram responsáveis por um grande número de mortes. Nos anos 2000 inúmeras doenças foram consideradas erradicadas, no entanto, algumas estão voltando, haja vista o crescimento da ação do homem na natureza, como também pela falta de investimentos na prevenção. São vários os fatores que contribuíram para o retorno dessas doenças. O desmatamento coloca o homem em contato com males que até então eram silvestres. Em consonância a falta de saneamento básico, em áreas onde o contato com a natureza é grande, acaba-se fornecendo o ambiente ideal, para a proliferação dos transmissores de muitas doenças, e por consequência, a chance de elas crescerem. Ademais, se tornou notório a falta de investimento na área preventiva, visto que com os cortes na área da saúde, as campanhas contra epidemias se tornam um dos primeiros setores a ter seus recursos cortados, resultando então no esquecimento desses males. Em consonância, ainda há a influência da sociedade com a cultura da automedicação, que por falta de conhecimento, acaba por realizar uma seleção artificial nos agentes infeciosos, aumentando sua resistência aos medicamentos. Desse modo, se torna necessário uma parceria entre o Ministério da Saúde e Meio Ambiente com as universidades brasileiras. Os Ministérios vão produzir campanhas, em escolas e locais públicos, com profissionais das áreas da educação e saúde, para informar e conscientizar a população sobre essas doenças e sobre a automedicação, além disso a vigilância sanitária faria inspeções nas cidades, para garantir o desenvolvimento desse processo. E por fim, as universidades receberão fundos, para a realização de pesquisas, com o fim de prevenir, combater e erradicar essas moléstias.