Durante a Baixa Idade Média, a doença conhecida como Peste Negra foi responsável por dizimar aproximadamente um terço da população da Europa Ocidental devido a precariedade na saúde e saneamento básico. Contudo, mesmo na era tecnológica, doenças anteriormente erradicadas voltam a assombrar comunidades que sofrem com a negligência na área da saúde e que vivem em condições ambientais arriscadas, contraindo com mais facilidade doenças endêmicas. Apesar de inúmeras campanhas trabalharem para reduzir o número de pessoas sem o devido acesso ao saneamento básico, somente 48,3% da população nacional possui a coleta de esgoto em suas residências. Assim, em locais onde o tratamento de esgoto não é eficaz, cria-se condições propícias para a propagação de vírus e bactérias contagiosas ao homem causando um considerável aumento na taxa de mortalidade por doenças antes erradicas. Além da ineficiência na rede de esgoto, a falta de medidas preventivas na saúde contribuem para o aumento de doenças como febre amarela e varíola. Sem investimentos, postos de saúde não recebem o apoio necessário para tratar os enfermos, além de não conseguirem auxiliar no diagnóstico e no devido tratamento dificultando na erradicação das endemias que levam a óbito inúmeros doentes. Portando, medidas são necessárias a fim de promover a diminuição dessas doenças. O Ministério do Meio Ambiente em parceria com as Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) devem destinar verbas obtidas para aumentar o número de residências com coleta de esgoto e condições ambientais sem risco. O Ministério da Saúde, por sua vez, deve incentivar pesquisas em hospitais e universidades para a criação de novas vacinas e antibióticos com o objetivo de tornar a população imune aos micro-organismos causadores de doenças diminuindo o índice de pessoas infectadas.