Com as revoluções industriais e a ascensão do capitalismo, o ser humano vem priorizando o consumo e a produção em detrimento dos valores do meio ambiente. Consequentemente, vemos cada vez mais tragédias como a da cidade de Mariana, que devastou a vida selvagem lá existente, trazendo um preocupante desequilíbrio ecológico. Essas intervenções humanas nos ecossistemas naturais podem implicar na volta de doenças erradicadas no território brasileiro. Como solucionar esse impasse? Em um primeiro plano, é necessário entender que mesmo os mosquitos, que trazem tantos problemas para a população urbana, possuem predadores naturais e podem ficar em equilíbrio em seu ecossistema. Portanto, o real problema está no desmatamento e a invasão de seus habitats, que levam os mosquitos e outros vetores de doenças à migrarem para o ambiente urbano. Assim, trazem consigo patologias que antes não afetavam os humanos, por estarem somente nos ambientes selvagens. Ademais, assim como Darwin previa na teoria da evolução, os agentes patológicos sofrem mutações ao longo do tempo. Desse modo, se uma doença, mesmo que conhecida, volta a atacar a população humana, as vacinas já desenvolvidas podem não surtir mais efeito. Por consequência, elas podem infectar e matar muitas pessoas antes da cura ser desenvolvida e distribuída para as áreas afetadas. Vemos, portanto, que medidas são necessárias para resolver o problema. Primeiramente, para atenuar as complicações já existentes, é preciso que o Ministério da Saúde a as Universidades brasileiras façam um plano em conjunto para desenvolver vacinas e métodos de combate aos vetores. Além disso, é de suma importância que o Poder Público aumente a fiscalização nas matas, e aumente as punições para aqueles que interfiram de maneira ilegal nos ecossistemas nativos. Dessa maneira, teremos no futuro uma sociedade mais justa, segura e respeitosa ao meio ambiente.