Desde a chegada dos europeus no período colonial, doenças até então desconhecidas pela população acabara por exterminar grande parte do contingente nativo indígena. Nesse âmbito, doenças trazidas para o Brasil em diferentes épocas foram estudadas e ditas como cessadas. Recentemente, a volta de tais moléstias requer novos estudos e análises, devido a não expectável volta. A causa disso está tanto no governo quanto na sociedade em si. Em princípio, uma das possíveis causas para o retorno de tais doenças é a automedicação, muito presente nos costumes do brasileiro. A escolha da população pela medicina curativa, através da automedicação à medicina preventiva, por intermédio de ações que impeça a chegada de vetores e agentes etiológicos gera graves problemas, como a resistência dos organismos causadores das doenças. A teoria sintética da evolução conhecida também por neodarwinismo explica essa resistência, em que há uma seleção natural permitindo com que os mais fortes organismos se mantenham, obrigando assim uma nova forma para combatê-los. Outrossim, partindo ainda da sociedade encontra-se dificuldade quanto a colaboração da comunidade para que métodos preventivos se façam efetivos. A exemplo disso é válido citar o combate ao mosquito da dengue, que requer medidas partindo do próprio lar para a não proliferação do mosquito, de certo, caso que no país encontra dificuldade desde os primeiros aparecimento e ápice do vetor até tempos atuais em que já há o retorno de doenças provenientes do mesmo agente vetorial. Em suma o governo que não faz sua parte com o básico do saneamento, visto o número exorbitante ainda existentes de esgoto a céu aberto, falta de atendimento hospitalar e dentre outros fatores, juntamente com a má disposição da população, são fatores que levam a má erradicação Destarte, a volta de doenças antes erradicadas no país requer não somente um belo discurso, mas também atitudes firmes tanto do governo quanto da sociedade. Se faz necessária a exposição do caso para a população, para que estejam a par das medidas preventivas sob as consequências. A promoção de mobilizações da população em todos os níveis, desde o municipal ao nacional para garantir a estagnação destas enfermidades, aderido a consciência individual na ajuda ao combate. Mais programas e projetos de saúde, para tratar da doença seja através de pesquisas e desenvolvimentos técnico-científicos quanto por contato imediato com os enfermos. Dessa forma, o caos da volta de doenças erradicadas, poderá ser mais facilmente contornado.