Durante o século XX, o Brasil mostrou-se eficaz no combate a doenças. Um exemplo disso ocorreu no Rio de Janeiro em 1904, durante a Revolta da Vacina. Devido aos surtos de febre amarela e malária, foram elaboradas por Oswald Cruz medidas de combate, como a vacinação obrigatória e a higienização da cidade. No entanto, houve um esquecimento por parte da população nos cuidados contra as doenças, fazendo com que elas voltassem. Os anos de 2015 e 2016 foram marcados pelos surtos de dengue, febre amarela e malária, de acordo com a OMS. Como causas para esses problemas destacam-se a falta de investimentos em saneamento básico, desmatamento , fazendo com que os agente infecciosos migrem para as áreas urbanas e a movimentação urbana em regiões endêmicas. Em consequência disso, os agentes infecciosos tornam-se cada vez mais resistentes ao combate. Como é o caso do Aedes Aegypti, transmissor da dengue, febre amarela, zika vírus, chikungunya, com isso as doenças tornam-se cada vez mais perigosas, podendo transmitir até a microcefalia, como é o caso do zika vírus. Além desses, houve o retorno da malária principalmente na região Norte do país, causando no ano de 2016 cerca de 170 mil morte em todo o país. Conclui-se que com a volta dessas doenças, é necessário maior atuação do governo e da população. O governo deve investir mais no setor sanitário, na limpeza das cidades e no saneamento básico, evitando criação de focos para os agentes. A população deve se conscientizar sobre o tema e tomar medidas básicas, como evitar o acúmulo de água parada em reservatórios abertos. Para que assim, essas doenças possam ser erradicadas novamente.