Inúmeras doenças erradicadas reapareceram no cenário brasileiro, como a febre Zika e a febre amarela. Embora haja investimentos para o controle dessas endemias, muitos desafios perpetuam-se, sejam eles advindos da precária educação de prevenção ou das empresas É indubitável que a ação da população em relação ao combate é extremamente importante. Todavia, para que a sociedade exerça um papel efetivo na luta é necessário que essa seja instruída para isso, através da educação. Segundo Kant, o homem é o que a educação faz dele. Portanto, seguindo esse pensamento, é perceptível que a falta de investimento não só na saúde, mas também na educação, pode agravar a problemática. Contudo, assim como a população deve ser instruída, as empresas também precisam ser, uma vez que têm papeis fundamentais para a solução do problema, pois se a utilização de seus equipamentos e máquinas não seguir as normas de segurança do Governo Federal, pode causar grandes desastres ambientais e, assim, criar ambientes propícios para o ressurgimento das endemias. O desastre da Samarco em Mariana – MG é um exemplo dessa situação, que, após o fato, matou inúmeros animais, como os peixes que se alimentavam da larva do mosquito transmissor da febre amarela, aumentando os casos de infecção em toda a região, de acordo com pesquisadores do IBAMA. É perceptível que, logo, todos os setores do país precisam participar para que as voltas e os surtos das doenças sejam controlados. Assim, o Ministério da Educação, aliado ao da Saúde, deve criar campanhas escolares, principalmente nas regiões com maior recorrência, que proponham maneiras de evitar a transmissão e a contaminação. Outrossim, o primeiro setor deve se unir ao segundo setor para propor acordos, como de incentivo fiscal, para empresas que manterem o compromisso e seguirem as normas de segurança.